FAREMOS TRÊS APRESENTAÇÕES EXTRAS DIAS 27/5; 3/6 E 10/6!!!!!
ESPAÇO DOS PARLAPATÕES, PÇA ROOSVELT 158, SEXTAS AS 23H59!!!!
ATÉ LÁ!!!
quarta-feira, 18 de maio de 2011
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
OTIMISMO POR PIERRE MASATO
Um Bom Motivo para ser Otimista
Houve um tempo na Pc Roosevelt onde o lugar para beber era o La Barca. Naquela época eu chegava sozinho (ninguém me conhecia, só o Mário e mais uns dois ou três Amigos) e bebia uma cerveja ou um conhaque tranqüilamente.
Numa noite qualquer um rapaz me ofereceu uma rifa. Eu não compro rifas, mas o cara era simpático e me convenceu que a rifa era destinada a produção de uma peça. Não acreditei muito na estória. No entanto, o menino sempre me vendia rifas, eu sempre comprava pensando em pra onde a grana estava indo... o nome desse rapaz é Didio Perini.
Um tempo depois descobri que existia o Teatro da Curva, então fui ver os textos do Marião que eles montaram, o trabalho deles com a Fernanda D'Umbra e depois com o Batata nas terças Teatrale (acho que era esse o nome).
Esse prelúdio todo pra falar que na 3a Feira passada assisti a montagem do Otimismo, adaptação do livro do Voltaire. O humor e o sarcasmo próprios as desventuras do personagem principal são encenados com um tempo perfeito, uma pegada pop, um riso solto na platéia em situações de cartum. Pegaram um texto que tinha grande possibilidade de ser chato e conseguiram criar uma peça muito engraçada.
No elenco de jovens atores talentosos, eu conhecia a Flávia Tápias, Mariana Blanski, Celso Melez, Didio Perini e Walter “Batata” Figueiredo (não tão jovem). A grata surpresa foram o Ricardo Gelli, Leandro D'Errico e Tadeu Pinheiro. O Ralph Maizza como diretor foi outra boa novidade.
O teatro é das artes, talvez, a mais falada e a menos vista. Eu não tenho muito otimismo em relação ao futuro do teatro, na verdade, não sou otimista em relação ao futuro da humanidade.
No entanto, quando vejo que existem esses Caras do Teatro da Curva, que não se deixam abater por uma merda como foi o ocorrido na ida a inglaterra (Jean Charles não recomendaria uma visita), que montam suas peças com garra e carinho; Bem, quando vejo uma peça bacana, divertida pacas, como esse Otimismo, confesso que me trai um sentimento de esperança.
Porque se eu comprei aquelas rifas e os Meninos estão mandando bem, então nem tudo deve estar perdido.
MAIS DO PIERRE? http://speakeasiesjukebox.blogspot.com/
Houve um tempo na Pc Roosevelt onde o lugar para beber era o La Barca. Naquela época eu chegava sozinho (ninguém me conhecia, só o Mário e mais uns dois ou três Amigos) e bebia uma cerveja ou um conhaque tranqüilamente.
Numa noite qualquer um rapaz me ofereceu uma rifa. Eu não compro rifas, mas o cara era simpático e me convenceu que a rifa era destinada a produção de uma peça. Não acreditei muito na estória. No entanto, o menino sempre me vendia rifas, eu sempre comprava pensando em pra onde a grana estava indo... o nome desse rapaz é Didio Perini.
Um tempo depois descobri que existia o Teatro da Curva, então fui ver os textos do Marião que eles montaram, o trabalho deles com a Fernanda D'Umbra e depois com o Batata nas terças Teatrale (acho que era esse o nome).
Esse prelúdio todo pra falar que na 3a Feira passada assisti a montagem do Otimismo, adaptação do livro do Voltaire. O humor e o sarcasmo próprios as desventuras do personagem principal são encenados com um tempo perfeito, uma pegada pop, um riso solto na platéia em situações de cartum. Pegaram um texto que tinha grande possibilidade de ser chato e conseguiram criar uma peça muito engraçada.
No elenco de jovens atores talentosos, eu conhecia a Flávia Tápias, Mariana Blanski, Celso Melez, Didio Perini e Walter “Batata” Figueiredo (não tão jovem). A grata surpresa foram o Ricardo Gelli, Leandro D'Errico e Tadeu Pinheiro. O Ralph Maizza como diretor foi outra boa novidade.
O teatro é das artes, talvez, a mais falada e a menos vista. Eu não tenho muito otimismo em relação ao futuro do teatro, na verdade, não sou otimista em relação ao futuro da humanidade.
No entanto, quando vejo que existem esses Caras do Teatro da Curva, que não se deixam abater por uma merda como foi o ocorrido na ida a inglaterra (Jean Charles não recomendaria uma visita), que montam suas peças com garra e carinho; Bem, quando vejo uma peça bacana, divertida pacas, como esse Otimismo, confesso que me trai um sentimento de esperança.
Porque se eu comprei aquelas rifas e os Meninos estão mandando bem, então nem tudo deve estar perdido.
MAIS DO PIERRE? http://speakeasiesjukebox.blogspot.com/
domingo, 14 de novembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
PAPO SÉRIO !
Ando me perguntando muito o que me leva a pisar em um palco. Não que tenha dúvidas daquilo que faço. Apenas gosto de me perguntar, sempre, o quê estou fazendo. Faço assim em tudo na vida. Todos os dias me pergunto se estou levantando da cama certa, exatamente como faço ao me perguntar se é correto deitar-me onde estou me deitando. Acho que isso ajuda a fortalecer minhas convicções. Fortalece os meus caminhos. Perguntei-me se deveria escrever nesse blog, a que tive a honra de ser convidado a fazê-lo, diga-se de passagem, pelo meu comparsa e brother Ralph Maizza. O mesmo cara que me convidou um dia pra fazer Medusa de Rayban e também a integrar o Teatro da Curva. De Medusa pra cá já vão alguns poucos anos. Um pouco menos do que essa minha breve carreira de ator que já dura cinco anos. Jamais imaginei que pisaria em um palco um dia. Até os 35 anos a única coisa que tinha feito como ator em um palco de teatro havia sido "Chico Bento, caboclinho alegre e cansado" .Lembro-me de ficar com muita vergonha e é só. Eu tinha apenas cinco anos.
Na verdade não ando me levando muito à sério. Não posso mais levar as coisas tão à sério. Faço 41 anos agora, dia 6 de outubro, não plantei a porra da árvore, não arranquei um rebento da barriga de ninguém e ainda não escrevi nenhum livro. Não tenho casa, carro, dinheiro e uso quase sempre as mesmas roupas que acabam virando quase sempre meus próprios figurinos,
ou seja, sou também uma daquelas figuras que os hipócritas costumam rotular de fracassado e, como tal, me dou o direito de lutar, persistir, trabalhar única e exclusivamente pelo prazer de fazer o que faço e de ter ao meu lado amigos queridos e uma mulher muito bacana pra tocar adiante meu "fracasso". Já to bem maduro pra poder não me levar muito a sério. O paradoxo disso tudo é que é exatamente por isso, por não me levar muito à sério que me entrego a tudo que faço. Do contrário, se eu realmente me levasse a sério, não teria subido em um palco aos 35 anos; não teria feito as peças que disse ter feito; não teria atravessado o oceano, não teria aceito integrar o Teatro da Curva, não seria parte do "Cemitério de automóveis",não teria sequer escrito este post e, teatro para mim, seria apenas uma vaga lembrança de um caboclinho alegre e cansado.
Na verdade não ando me levando muito à sério. Não posso mais levar as coisas tão à sério. Faço 41 anos agora, dia 6 de outubro, não plantei a porra da árvore, não arranquei um rebento da barriga de ninguém e ainda não escrevi nenhum livro. Não tenho casa, carro, dinheiro e uso quase sempre as mesmas roupas que acabam virando quase sempre meus próprios figurinos,
ou seja, sou também uma daquelas figuras que os hipócritas costumam rotular de fracassado e, como tal, me dou o direito de lutar, persistir, trabalhar única e exclusivamente pelo prazer de fazer o que faço e de ter ao meu lado amigos queridos e uma mulher muito bacana pra tocar adiante meu "fracasso". Já to bem maduro pra poder não me levar muito a sério. O paradoxo disso tudo é que é exatamente por isso, por não me levar muito à sério que me entrego a tudo que faço. Do contrário, se eu realmente me levasse a sério, não teria subido em um palco aos 35 anos; não teria feito as peças que disse ter feito; não teria atravessado o oceano, não teria aceito integrar o Teatro da Curva, não seria parte do "Cemitério de automóveis",não teria sequer escrito este post e, teatro para mim, seria apenas uma vaga lembrança de um caboclinho alegre e cansado.
domingo, 5 de setembro de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
SOBRE O OCORRIDO EM LONDRES
Queridos amigos
Há aproximadamente 6 meses, a nossa Companhia – Teatro da Curva – recebeu um convite do Camden Fringe Festival , de Londres, para apresentar o espetáculo “Otimismo”, de Voltaire, adaptação de Ralph Maizza. Estreamos esse espetáculo em 2008 e ao longo de 2 anos fizemos 3 temporadas. Esse convite representou a expansão e coroação de um espetáculo realizado com poucos recursos, mas com muita dedicação, profissionalismo e amor. Durante esses 6 meses, trabalhamos continuamente e intensamente no levantamento de recursos afim de financiar a nossa viagem, visto que não haveria remuneração financeira, e sim apenas o intercâmbio cultural. Levantamos a verba necessária e adaptamos o nosso espetáculo para atender às necessidades do público inglês, de forma a proporcionar uma ampla compreensão do texto encenado, sem que o mesmo perdesse a sua essência.
Enfim, reunimos toda a documentação necessária de acordo com a legislação da imigração inglesa e seguindo orientação do Festival, que inclusive nos enviou uma carta convite, constando o nome de todos os envolvidos, para que a mesma fosse apresentada na imigração. Nos endividamos, recebemos o apoio de amigos, familiares e classe artística, e embarcamos rumo à concretização dos nossos sonhos e expectativas. Após uma longa viagem de 12 horas, chegamos cansados, porém muito empolgados e felizes, em solo inglês. Num primeiro momento, fomos recebidos cordialmente pelos agentes da imigração inglesa. Apresentamos todos os documentos necessários, demos as devidas explicações e fomos sinceros e claros quanto aos nossos objetivos em território inglês. Entregamos ao oficial nossos passaportes, a carta convite, as passagens de ida e de volta, o endereço no qual ficaríamos hospedados com carta de acomodação e informamos o quanto possuíamos em libras, quantia essa mais do que suficiente para bancar a nossa permanência em Londres durante os 10 dias de viagem.
Enquanto o oficial da imigração checava toda a documentação apresentada, fomos conduzidos a outra sala, onde nos revistaram e também as nossas bagagens, tudo de maneira cordial, porém, com algumas perguntas evasivas e atitudes invasivas (como, por exemplo, pedir para traduzir a carta de “boa viagem” da mãe de um dos atores, entre outras violações). Após 5 horas de espera, sendo ludibriados pelos oficiais da imigração, que nos diziam tudo aquilo se tratar de procedimento padrão para que pudéssemos entrar em território inglês, fomos comunicados da nossa inadmissão naquele país. A imigração alegou que não poderíamos entrar, pois não se tratava de um festival que possuía registro oficial e, portanto, o mesmo não tinha o direito de nos convidar. Sendo assim, necessitávamos de um visto de trabalho. No entanto, segundo cláusula do site de imigração londrina (no qual não consta a lista de registro dos Festivais Oficiais), é permitida a entrada no país de turistas e artistas para mostrarem o seu trabalho temporariamente, num período de 10 dias, não necessitando do visto de trabalho, já que não há remuneração. Mesmo sem o direito da palavra, dissemos isso ao oficial da imigração que, com muito cinismo e prepotência, nos replicou que poderíamos entrar como turistas, porém não naquele dia e, se quiséssemos, poderíamos voltar no dia seguinte. Ainda assim, manifestações, e pessoas do festival estavam no aeroporto tentando falar com a imigração para confirmar a veracidade das nossas informações, a falha de um documento complementar por parte do festival, bem como explicar que a nossa situação era completamente legal. A imigração, com seu radicalismo e xenofobia, não permitiu que essa comunicação fosse efetuada. A partir desse momento, a cordialidade dos oficiais ingleses transformou-se em uma hostilidade injusta e inadequada, já que estavam lidando com artistas (turistas) com documentação legal, que não haviam cometido nenhum delito. Digitais (mãos inteiras) e fotos foram tiradas de todos, e o direito de réplica nos foi negado de maneira estúpida e ameaçadora. Nos revistaram novamente, mas dessa vez de maneira agressiva. Nenhuma explicação. Agentes da segurança foram chamados para impedir qualquer manifestação da nossa parte, que apenas desejava conversar e entender o ocorrido. O pedido de tomar banho, trocar de roupas ou mesmo de fumar um cigarro foi negado rudemente, bem como a comunicação com a nossa produtora local. Os celulares foram apreendidos para que não tirássemos fotos. Em seguida, fomos escoltados por um grupo de seguranças até o momento de entrada no avião, cuidando para que não abríssemos as bagagens. Nos cercaram na zona de embarque na frente de todos os passageiros, até que os mesmos entrassem no avião. Nos sentimos envergonhados e acuados, e enquanto embarcávamos de volta, os seguranças ingleses nos davam um “tchauzinho” cínico e um sorriso sarcástico.
É importante registrar o quanto foi saudosa a recepção da tripulação da TAM, assim como a reação dos passageiros a nossa volta, bem como a calma e solidariedade da Policia Federal ao chegarmos no Brasil.
Com relação à falha da documentação complementar que não foi emitida pelo festival (registro), o grupo já está tomando as devidas providências. Vale ressaltar que tal falha do festival não tornava a nossa condição ilegal para que pudéssemos, de alguma forma, entrar em solo “shakespeareano”.
Escrevemos essa carta para o esclarecimento dos fatos, para que não haja dúvidas e tampouco distorções a respeito do ocorrido. Sobretudo, colocamos aqui que o objetivo não é o ressarcimento financeiro, e sim a expressão de nossa tristeza, indignação e sensação de impotência, visto que nos sentimos envergonhados sem termos feito nada de errado, bem como nos sentimos fracassados e humilhados sem termos falhado. Não é possível descrever o sentimento de rejeição e injustiça gratuita que experienciamos. No mais, acima de tudo, queremos fazer jus a nossa dignidade. Chegou a hora de lutarmos efetivamente contra a xenofobia, bem como reivindicar nossos direitos de cidadãos do mundo e artistas.
Abraço a todos,
Teatro da Curva
Celso Melez, Didio Perini, Flávia Tápias, Leandro D’Errico, Mariana Blanski, Ralph Maizza, Reynaldo Thomaz, Ricardo Gelli, Tadeu Pinheiro e Walter Figueiredo.
Há aproximadamente 6 meses, a nossa Companhia – Teatro da Curva – recebeu um convite do Camden Fringe Festival , de Londres, para apresentar o espetáculo “Otimismo”, de Voltaire, adaptação de Ralph Maizza. Estreamos esse espetáculo em 2008 e ao longo de 2 anos fizemos 3 temporadas. Esse convite representou a expansão e coroação de um espetáculo realizado com poucos recursos, mas com muita dedicação, profissionalismo e amor. Durante esses 6 meses, trabalhamos continuamente e intensamente no levantamento de recursos afim de financiar a nossa viagem, visto que não haveria remuneração financeira, e sim apenas o intercâmbio cultural. Levantamos a verba necessária e adaptamos o nosso espetáculo para atender às necessidades do público inglês, de forma a proporcionar uma ampla compreensão do texto encenado, sem que o mesmo perdesse a sua essência.
Enfim, reunimos toda a documentação necessária de acordo com a legislação da imigração inglesa e seguindo orientação do Festival, que inclusive nos enviou uma carta convite, constando o nome de todos os envolvidos, para que a mesma fosse apresentada na imigração. Nos endividamos, recebemos o apoio de amigos, familiares e classe artística, e embarcamos rumo à concretização dos nossos sonhos e expectativas. Após uma longa viagem de 12 horas, chegamos cansados, porém muito empolgados e felizes, em solo inglês. Num primeiro momento, fomos recebidos cordialmente pelos agentes da imigração inglesa. Apresentamos todos os documentos necessários, demos as devidas explicações e fomos sinceros e claros quanto aos nossos objetivos em território inglês. Entregamos ao oficial nossos passaportes, a carta convite, as passagens de ida e de volta, o endereço no qual ficaríamos hospedados com carta de acomodação e informamos o quanto possuíamos em libras, quantia essa mais do que suficiente para bancar a nossa permanência em Londres durante os 10 dias de viagem.
Enquanto o oficial da imigração checava toda a documentação apresentada, fomos conduzidos a outra sala, onde nos revistaram e também as nossas bagagens, tudo de maneira cordial, porém, com algumas perguntas evasivas e atitudes invasivas (como, por exemplo, pedir para traduzir a carta de “boa viagem” da mãe de um dos atores, entre outras violações). Após 5 horas de espera, sendo ludibriados pelos oficiais da imigração, que nos diziam tudo aquilo se tratar de procedimento padrão para que pudéssemos entrar em território inglês, fomos comunicados da nossa inadmissão naquele país. A imigração alegou que não poderíamos entrar, pois não se tratava de um festival que possuía registro oficial e, portanto, o mesmo não tinha o direito de nos convidar. Sendo assim, necessitávamos de um visto de trabalho. No entanto, segundo cláusula do site de imigração londrina (no qual não consta a lista de registro dos Festivais Oficiais), é permitida a entrada no país de turistas e artistas para mostrarem o seu trabalho temporariamente, num período de 10 dias, não necessitando do visto de trabalho, já que não há remuneração. Mesmo sem o direito da palavra, dissemos isso ao oficial da imigração que, com muito cinismo e prepotência, nos replicou que poderíamos entrar como turistas, porém não naquele dia e, se quiséssemos, poderíamos voltar no dia seguinte. Ainda assim, manifestações, e pessoas do festival estavam no aeroporto tentando falar com a imigração para confirmar a veracidade das nossas informações, a falha de um documento complementar por parte do festival, bem como explicar que a nossa situação era completamente legal. A imigração, com seu radicalismo e xenofobia, não permitiu que essa comunicação fosse efetuada. A partir desse momento, a cordialidade dos oficiais ingleses transformou-se em uma hostilidade injusta e inadequada, já que estavam lidando com artistas (turistas) com documentação legal, que não haviam cometido nenhum delito. Digitais (mãos inteiras) e fotos foram tiradas de todos, e o direito de réplica nos foi negado de maneira estúpida e ameaçadora. Nos revistaram novamente, mas dessa vez de maneira agressiva. Nenhuma explicação. Agentes da segurança foram chamados para impedir qualquer manifestação da nossa parte, que apenas desejava conversar e entender o ocorrido. O pedido de tomar banho, trocar de roupas ou mesmo de fumar um cigarro foi negado rudemente, bem como a comunicação com a nossa produtora local. Os celulares foram apreendidos para que não tirássemos fotos. Em seguida, fomos escoltados por um grupo de seguranças até o momento de entrada no avião, cuidando para que não abríssemos as bagagens. Nos cercaram na zona de embarque na frente de todos os passageiros, até que os mesmos entrassem no avião. Nos sentimos envergonhados e acuados, e enquanto embarcávamos de volta, os seguranças ingleses nos davam um “tchauzinho” cínico e um sorriso sarcástico.
É importante registrar o quanto foi saudosa a recepção da tripulação da TAM, assim como a reação dos passageiros a nossa volta, bem como a calma e solidariedade da Policia Federal ao chegarmos no Brasil.
Com relação à falha da documentação complementar que não foi emitida pelo festival (registro), o grupo já está tomando as devidas providências. Vale ressaltar que tal falha do festival não tornava a nossa condição ilegal para que pudéssemos, de alguma forma, entrar em solo “shakespeareano”.
Escrevemos essa carta para o esclarecimento dos fatos, para que não haja dúvidas e tampouco distorções a respeito do ocorrido. Sobretudo, colocamos aqui que o objetivo não é o ressarcimento financeiro, e sim a expressão de nossa tristeza, indignação e sensação de impotência, visto que nos sentimos envergonhados sem termos feito nada de errado, bem como nos sentimos fracassados e humilhados sem termos falhado. Não é possível descrever o sentimento de rejeição e injustiça gratuita que experienciamos. No mais, acima de tudo, queremos fazer jus a nossa dignidade. Chegou a hora de lutarmos efetivamente contra a xenofobia, bem como reivindicar nossos direitos de cidadãos do mundo e artistas.
Abraço a todos,
Teatro da Curva
Celso Melez, Didio Perini, Flávia Tápias, Leandro D’Errico, Mariana Blanski, Ralph Maizza, Reynaldo Thomaz, Ricardo Gelli, Tadeu Pinheiro e Walter Figueiredo.
terça-feira, 6 de julho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Didio - Você viu Senhor X, Saramago morreu véio!
Senhor X- Pode Crer! Foda!
Ralph- Foda!
Didio- (Cínico) Pô, o cara escreveu "100 anos de solidão", meu!
(tempo)
Senhor X- Pode crer, o cara era foda!
(risos contidos de Ralph e Didio)
(tempo)
Ralph- (Cínico) Escreveu também "O diário de um mago", você leu né!?
Senhor X (inocente) - Você acredita que esse eu não li!?
(risos incessantes de Ralph e Didio)
(tempo)
Senhor X- Vão se foder vocês dois!!! (sai)
P.S - Em defesa do nosso amigo Senhor X, devemos admitir que muita gente caiu na mesma brincadeira, naquela noite fria na frente do teatro dos Parlapatões, por motivos óbvios não revelaremos nomes. Chegamos até a dizer que o Saramago era o autor da novela Saramandaia e teve gente concordando... por outro lado, alguns mais antenados discordaram de imediato...
Mas foi só uma brincadeira, sabemos que concordar automaticamente é absolutamente natural numa conversa "social" e em nenhum momento julgamos a inteligência ou cultura das pessoas que cairam na nossa conversa fiada... mas que foi engraçado foi...
Em homenagem a Saramago, (que sim, admiro) deixo postado a capa de um dos poucos livros que eu li do cara e que achei do caralho!!
Senhor X- Pode Crer! Foda!
Ralph- Foda!
Didio- (Cínico) Pô, o cara escreveu "100 anos de solidão", meu!
(tempo)
Senhor X- Pode crer, o cara era foda!
(risos contidos de Ralph e Didio)
(tempo)
Ralph- (Cínico) Escreveu também "O diário de um mago", você leu né!?
Senhor X (inocente) - Você acredita que esse eu não li!?
(risos incessantes de Ralph e Didio)
(tempo)
Senhor X- Vão se foder vocês dois!!! (sai)
P.S - Em defesa do nosso amigo Senhor X, devemos admitir que muita gente caiu na mesma brincadeira, naquela noite fria na frente do teatro dos Parlapatões, por motivos óbvios não revelaremos nomes. Chegamos até a dizer que o Saramago era o autor da novela Saramandaia e teve gente concordando... por outro lado, alguns mais antenados discordaram de imediato...
Mas foi só uma brincadeira, sabemos que concordar automaticamente é absolutamente natural numa conversa "social" e em nenhum momento julgamos a inteligência ou cultura das pessoas que cairam na nossa conversa fiada... mas que foi engraçado foi...
Em homenagem a Saramago, (que sim, admiro) deixo postado a capa de um dos poucos livros que eu li do cara e que achei do caralho!!
terça-feira, 22 de junho de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
quinta-feira, 10 de junho de 2010
terça-feira, 8 de junho de 2010
quarta-feira, 2 de junho de 2010
No meio de uma reunião de produção...
Ralph- Tem café?
Flávia- Acabou. Se vocês quiserem podem fazer.
Didio - Eu faço! Vou fazer um café pra galera. (tempo) Posso adoçar o café galera?
Todos - Pode.
(Todos conversam; algum tempo depois Didio entra com o café)
Ralph-(experimentando o café) Didio, você não falou que já ia colocar açucar no café?
Didio- Eu coloquei.
(silêncio constrangedor)
Mari- Você vai me desculpar Didio, mas você não adoçou esse café!
Didio (recolhendo o café de todos) - Que saco! Puta merda!! Pera aí!
(Didio sai para colocar mais açucar no café ; todos conversam distraidamente)
Didio (voltando) - Pronto!!!
(todos se servem novamente do café)
(Entra Tadeu sem saber de nada e se serve de um gole de café)
(tempo)
Tadeu- Porra, quem adoçou esse café!!!??? Tá doce pra caraio!!!!
Todos -(((risos)))A cara do Didio no momento exato em que Tadeu questiona sobre a doçura excessiva do café.
Flávia- Acabou. Se vocês quiserem podem fazer.
Didio - Eu faço! Vou fazer um café pra galera. (tempo) Posso adoçar o café galera?
Todos - Pode.
(Todos conversam; algum tempo depois Didio entra com o café)
Ralph-(experimentando o café) Didio, você não falou que já ia colocar açucar no café?
Didio- Eu coloquei.
(silêncio constrangedor)
Mari- Você vai me desculpar Didio, mas você não adoçou esse café!
Didio (recolhendo o café de todos) - Que saco! Puta merda!! Pera aí!
(Didio sai para colocar mais açucar no café ; todos conversam distraidamente)
Didio (voltando) - Pronto!!!
(todos se servem novamente do café)
(Entra Tadeu sem saber de nada e se serve de um gole de café)
(tempo)
Tadeu- Porra, quem adoçou esse café!!!??? Tá doce pra caraio!!!!
Todos -(((risos)))A cara do Didio no momento exato em que Tadeu questiona sobre a doçura excessiva do café.
sábado, 23 de janeiro de 2010
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
ÚNICA APRESENTAÇÃO: "OTIMISMO"
SÁBADO DIA 12 DE DEZEMBRO AS 15HS!!!
(((GRAVAÇÃO DE DVD)))
"OTIMISMO" - DE VOLTAIRE
ADAPTAÇÃO E DIREÇÃO: RALPH MAIZZA
COM: FLÁVIA TÁPIAS; DIDIO PERINI; CELSO MELEZ; TADEU PINHEIRO; WALTER "BATATA" FIGUEIREDO ; CELSO TOURINHO; MARIANA BLANSKI; LEANDRO DERRICO E RICARDO GELLI
ONDE: ESPAÇO DOS PARLAPATÕES, PÇA ROOSVELT, 158
QUANTO: 15R$ (MEIA)
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