quarta-feira, 28 de maio de 2008

Dicas da Curva!


Pensando no meu trabalho como diretor de teatro, onde utilizo o cinema como base para composição de "quadros",pesquisa e como inspiração para os atores, e pensando no trabalho da Curva que também sempre teve essa base, nada mais justo do que indicar alguns filmes influentes nesse blog...segue o primeiro deles!!
"MUITO ALÉM DO JARDIM"
Direção: Hal Ashby
Sinopse: Chance (Peter Sellers) é um simplório jardineiro que nunca antes havia deixado a residência de seu patrão, até o dia em que este morre. Tudo o que ele conhecia sobre o mundo foi deturpado pela imagem da televisão. Agora que deve enfrentar pessoalmente o fato de ter que se virar sozinho, um homem de negócios muito influente acaba achando que ele é um gênio.
Peter Sellers é com certeza um dos melhores e mais problemáticos atores por quem eu tenho uma enorme admiração. Seu trabalho em "Muito além do jardim" é no mínimo perfeito! O roteiro e a direção também são ótimos nesse filme que é simplesmente belíssimo!!


segunda-feira, 26 de maio de 2008

Bastidores

Paulo_ Passa o texto comigo Daniel?

Ralph_ Cadê o Celsão?

Daniel_ Eu sei, eu sei...é que eu não estava enxergando nada.

Didio_ Olha cara, o Ralph e o Murilo colocam o sofá, e você e o Celso tiram!

Celsinho_ Semana que vem vou trazer umas 20 pessoas do meu trampo pra assistir.

Ralph_ Não era essa semana?

Paulo_ Passa o texto comigo Gelli?

Murilo_ Essa cachaça é boa!

Tiê_ Pô, o Daniel quebrou a vassoura.

Ralph_ Quebrou a vassoura? Ô Didio, o Daniel quebrou a vassoura.

Didio_ Quebrou a vassoura? Ô Daniel, você não pode quebrar a vassoura!

Paulo_ Passa o texto comigo Celsão?

Celsinho_ Um cara acabou de me chamar pra fazer um curta, meu irmão!

Didio_ Meu copo caiu!

Paulo_ Rapaziada! Me ajuda a bater o texto!?


"Medusa de Rayban" - Sábados - 24hs - Teatro X - Rua Rui Barbosa 399

domingo, 18 de maio de 2008

"Start"



Iniciamos a Mostra.

Tava frio...

O espetáculo foi bom.
Erros graves não houveram. Um barulho na coxia numa transição, um objeto de cena que não estava no lugar, mas foi tudo bem e o público pareceu gostar.

O Daniel trouxe um Ballantines pra depois da peça.

O Murilão trouxe a familia.

Eu estava com uma puta tosse, mas a "drena" do espetáculo faz você ficar bom na hora!

O importante é que demos um "start" na nossa Mostra.

_ Precisamos fazer mais vezes! (Diz o personagem de Paulo de Tharso).

Sim, precisamos com certeza...sábado que vem tem mais!


Na foto: Ralph Maizza e Celso Tourinho
Serviço:
"Medusa de Rayban"
texto: Mário Bortolotto
direção: Didio Perini
com: Celso Melez; Celso Tourinho; Daniel Sommerfeld; Murilo Salles; Paulo de Tharso; Ralph Maizza e Ricardo Gelli
onde: Teatro X - Rua Rui Barbosa 399
quando: sábados 24hs!
quanto: R$10,00 (meia) R$20,00 Inteira


quinta-feira, 15 de maio de 2008

Nota sobre "Medusa"

Quando Mário Bortolotto escreveu Medusa de Rayban, em 1996, sua intenção era levar para os palcos uma montagem que trouxesse na sua raiz algumas características das histórias em quadrinhos, seja pelo impacto do texto, ou pela agilidade das cenas, sempre fragmentadas, mas que, ao final, juntas, formam uma história de peso. E foi isso o que ele fez com o seu grupo, o Cemitério de Automóveis, aliás, foi com esse espetáculo que ele começou a ganhar notoriedade. Agora, dez anos depois, Medusa de Rayban volta aos palcos com o jovem grupo Teatro da Curva. Com direção de Didio Perini, Medusa aborda a vida de homens que já fizeram as suas escolhas e não vão lamentar por elas e, sinceramente, por nada. Sabendo disso, basta você sentar na cadeira e deixar que o matador profissional Jack Daniels (interpretado por Ralph Maizza) lhe conte sua história de abandono e alienação com o mundo. Que o também matador Johnny Walker conte sobre a necessidade de motivação para matar; ou que o iniciante na profissão Baby Face busque sua inspiração para um assassinato teatralmente convincente. Há também Haroldo, um garoto que tenta se vingar de sua própria falta de coragem contratando um assassino para dar fim à vida do seu pai. Há de se prestar atenção em Dinamite, que conta a história de Medusa (na mitologia ela transforma em pedra quem a encara) e dispara: “se você for ver Medusa, vá de óculos espelhados”. Destaque para Paulo de Tharso, vulgo Picanha, que nessa, que é sua segunda peça, é responsável por três personagens, interpretados com uma intensidade de quem consegue passar confiança no palco, sem velhos clichês de atores. Muitos dizem que Medusa de Rayban é uma maneira de Bortolotto abordar a banalização da violência. Acho, pelo contrário, que é uma forma lúcida de falar de pessoas que não têm nada, que vivem sem esperanças ou medos, que preferem a companhia de um vagabundo a um almoço com uma família burguesa. Homens que uma jaqueta de couro e óculos escuro são capazes de escondê-los do dia e protegê-los nas noites de desesperança.

Por Gustavo Ranieri (9/2006)

Serviço:

"Medusa de Rayban"

texto: Mário Bortolotto

Direção: Didio Perini

Com: Celso Tourinho; Celso Melez; Daniel Sommerfeld; Murilo Salles; Paulo de Tharso; Ralph Maizza e Ricardo Gelli

Onde - Teatro X - Rua Rui Barbosa 399 - Sábados 24hs! ((Estréia 17/5))

Quanto: R$10,00 (meia)

terça-feira, 13 de maio de 2008

...e ele conseguiu finalmente ir para Londres!



Eu e o Daniel (Sommerfeld) conhecemos o Fabiano num grupo de teatro no ano de 2000. Achamos ele paranóico e esquisito de cara...mas um ator talentoso também e de coração bom. Tornou-se um amigo confiável, fiel. Participou das primeiras reuniões da Curva ainda em 2002. Na montagem de "A bola da vez" participou de 3/4 do processo, (mas infelizmente não pode fazer o espetáculo por motivos pessoais). Graças a ele conhecemos o Didio (Perini) , que se integrou ao grupo nessa mesma montagem no lugar dele. Dalí pra frente, fez a cenotécnica, composição de adereços e figurinos para quase todos os trabalhos da Curva. Trabalhou como ator em "Medusa de Rayban" e em "O mistério de Charles"; operou som em "Noite na Taverna"; fez a diagramação do projeto"Otimismo", (e iria estreiar essa peça em Julho como ator se não tivesse surgido essa oportunidade de ir fazer pós em cinema em Londres), enfim, devemos muito a esse irmão que a vida e a carreira nos proporcionou.

Lembro e confesso que sempre chamamos o Fabiano de "sovina" e "folgado", já que por diversas vezes e por diversos anos, nunca quis tirar dinheiro do bolso pra nada. Se pudesse, fumava o nosso cigarro, tomava nossa cerveja e usava o nosso casaco para não gastar o dele...porém hoje entendo que esse cara juntou dinheiro durante anos por um propósito muito maior, o de se aperfeiçoar e expandir na profissão. Ele sempre disse que um dia ia, e a gente nem dava bola. Determinação é uma qualidade soberana. Pois bem, agora ele vai mesmo, passar talvez uns dois anos lá, e o que posso dizer é que vou sentir muita saudade desse "Membership golden plus" da Curva, que estou muito orgulhoso da decisão dele, e que desejo em nome da Curva , muita sorte em tudo que ele almeja conquistar daqui pra frente. E quando você voltar Preá véio...projetos irão rolar!!!

"Mire na lua. Mesmo que você erre, cairá entre as estrelas!" - Les Brown

sexta-feira, 9 de maio de 2008

5 anos de Curva



Nos reunimos em Maio de 2003. Talvez até antes.
Nosso primeiro espetáculo foi em Novembro de 2003 e chamava-se "A bola da vez", idéia do Marcos e escrita por ele e por mim. De lá pra cá, aprendemos tudo sobre teatro na raça...geralmente é assim para grupos como o nosso, aprende-se fazendo. E se ferrando muitas vezes.
Em 2008 comemoramos 5 anos. Nossa idéia é reviver algumas estórias, por isso vamos começar uma Mostra, que deve durar algum tempo, talvez um ano, sei lá! Tomara que dure um ano.
O "start" vem com Medusa de Rayban, que estreará dia 17/5 no Teatro X, porém temos muita vontade de remontar outras como "O Pronunciamento" e "A bola da vez", além de estrear "Otimismo", de Voltaire, em Julho. Estamos na "pegada"! Por hora é isso...

Trabalhos

"A bola da vez" - de Marcos Gomes e Ralph Maizza - Direção de Ralph Maizza - 2003(foto)

"O pronunciamento" - de Marcos Gomes - Direção de Ralph Maizza - 2004

"Noite na Taverna" - de Álvares de Azevedo - adaptação e direção Ralph Maizza - 2005 /06/07

"Medusa de Rayban" - de Mário Bortolotto - direção de Didio Perini - 2006

"O mistério de Charles" - de Marcos Gomes - direção de Ralph Maizza - 2006

"Fica Frio" - Uma road peça -de Mário Bortolotto - direção de Didio Perini - 2007

"Otimismo" - de Voltaire - adaptação e direção: Ralph Maizza - (estréia prevista para julho)








quarta-feira, 7 de maio de 2008

"Medusa de Rayban"

Em 2006, o Teatro da Curva montou "Medusa de Rayban" de Mário Bortolotto. Na época, resolvemos montar dois textos ao mesmo tempo e com custo quase zero (pois estavamos sem grana mesmo). E assim montamos "Medusa" e "O mistério de Charles" de Marcos Gomes. As duas produções juntas não gastaram mais de R$800,00. O custo foi baixo mas o resultado foi bem satisfatório. O Mário confiou no nosso trabalho. O público aprovou nossa versão frenética de "Medusa de Rayban". A gente se divertia bastante com "Medusa". A gente se diverte com "Medusa", por isso vamos voltar a "encará-la" a partir do dia 17/5, abrindo nossa mostra de 5 anos de Curva!!

Serviço:

"Medusa de Rayban"

Texto: Mário Bortolotto

Direção: Didio Perini

Elenco: Celso Tourinho; Celso Melez; Daniel Sommerfeld; Murilo Salles; Paulo de Tharso; Ralph Maizza e Ricardo Gelli.

Foto: Davi Tavares

Onde: Teatro x - Rua Rui Barbosa 399 - Sábados 24hs - a partir de 17/5.

R$10,00 (meia)

terça-feira, 6 de maio de 2008

"Curva on line"


Virtuais, porém não menos intensos!!!