sexta-feira, 8 de maio de 2009

...e o ECAD tá perseguindo a gente. Engraçado, ligaram o nome da peça (Born to be wild) com a famosa música e acharam que a gente tava fazendo um musical! Se pelo menos a família do Chet Baker recebesse os R$14,00 de direitos autorais, eu ficaria feliz, mas certamente só serve para o funcionário do Ecad tomar um ônibus, comer uma empadinha e tomar uma coca...mas é como diz o velho ditado: de grão em grão, ou de borderô em borderô, ou de peça em peça, a galinha enche o papo!
Jogar com a bola dos outros é foda!






















Tomei a liberdade de pegar esse texto do blog do Jarbas:


CPI dos direitos autorais ouve denúncias contra Ecad
Extraído de: Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo - 18 de Fevereiro de 2009


A CPI que investiga possíveis irregularidades praticadas pelo Ecad " Escritório Central de Arrecadação e Distribuição " ouviu nesta quarta-feira, 18/2, autores e pessoas envolvidas com direitos autorais, que fizeram denúncias sobre a "quadrilha que impera no Ecad há 50 anos", segundo palavras de Waldemar de Jesus Almeida, presidente do Sindciesp " Sindicato dos Compositores e Intérpretes " e autor de centenas de músicas, mas que não recebeu nada do Ecad no ano passado, apesar de ter vários sucessos entre suas criações. Almeida, que usa o nome artístico de Carlos Mendes, referendou as acusações do depoente anterior, Mário Henrique de Oliveira, presidente da Atida, que acusou o Ecad de arrecadar, mas não pagar. Segundo Mário, o Ecad cobra (ou negocia a cobrança) sem nenhum critério, sem planilha que apóie a cobrança e sem controle do que será distribuído para os autores. "Direito autoral no Brasil é uma bagunça" e as CPIs anteriores não deram em nada por causa do poder de persuação do Ecad que, segundo Mário, age nos bastidores.
"Em novembro de 1995, foram concluídas as investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito que ficou conhecida como a CPI do ECAD. Foram encaminhadas à Polícia Federal e aos Ministérios Públicos federal e estaduais cópias do relatório final onde existem veementes indícios de ilícitos penais como: Falsidade Ideológica, Sonegação Fiscal, Apropriação Indébita, Enriquecimento Ilícito, Formação de Quadrilha, Formação de Cartel e Abuso do Poder Econômico, entre outros, com indigitamento dos seus autores e farta documentação.Passados quase dez anos, a sociedade brasileira ainda não foi totalmente informada das providências tomadas. A situação dos autores e usuários do Direito Autoral continua praticamente a mesma. Estes, os usuários, pagam preços exorbitantes, sem qualquer critério racional; aqueles, os autores, recebem importâncias ridículas, sem qualquer possibilidade de fiscalização e aferição dos valores que lhes são devidos. Na época, aproveitando o descontentamento generalizado, deputados de diversos partidos faturaram alto prestígio político entre os autores e as entidades que utilizam as obras musicais. Em suas palestras pelo interior do país, costumavam afirmar que a CPI do ECAD cumpriu bem seu papel, mas que a Polícia Federal e o Ministério Público pouco fizeram para solucionar os problemas apontados.”

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